O RESTO SÃO PALAVRAS
Fora com esse mar
– Tu és um verso
apenas
cego e invertebrado
Sonho
de alvaiada máscara
e nada mais
Ou menos: Laudas em vão
em gretas
esse mar de lá
De lápide
Que sabes tu senão da geografia
(magra até aos ossos)
do deserto? Aqui todo começo
e fim de tua viagem
pioneiro e prisioneiro
do teu próprio rastro
Atrás da máscara
não há rosto – há palavras
larvas de nada
Max Martins
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