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Não existe o presente.
Apenas,
na imaginação de adiamentos,
arcas, ânsias,
pendões pêndulos.
O futuro é um espelho bólide
e reflete a fuga que nos esmaga.
Estou ausente.
Sou só as palavras-vínculo
entre a fonte - sua constante -
e a dimensão do invento.
Edson Coelho,
do livro “Do real imaginado”,
Doze poemas sobre futebol
Há 8 anos
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