o vento inda soletra um nome
assombra-me a casa sobre o sal.
acaso moras aqui comigo?
teu seio/sol enfrente o mar remoto.
enfrentas maremotos e
espumosa te desdobras
em itinerário para peixes.
o vento inda soletra um nome
enquanto a lança me rasga
as águas e arde e some
a velha águia não se cansa e
na planura revê penas e perdas.
EU repouso ossos de areia
em negros túmulos de pedra
sem alarde, em mim TUdo arde.
Paulo Vieira,
do livro “Orquídeas Anarquistas”,
MPB
Há 7 anos
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